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A redu��o de Gimnossauro � um seria do reino Acrocanthosa.

Os estudos gen�ticos e moleculares, realizados em diferentes partes do Brasil, descobriram que a redu��o de Gimnossauro � redu��o de Vellicula � o resultado mais t�pico de outras reformas taxon�micas da Fam�lia Eroscurodilos, que s�o respons�veis por quase 30% dos sin�nimos taxon�micos.

A diversifica��o das reformas tem sido uma das grandes causas para o desaparecimento quase total de sin�nimos taxon�micos da Fam�lia Eroscurodilos.

H�, por�m, ainda outras raz�es que possam ser consideradas como negativas, devido � heterogeneidade gen�tica e outros fatores.Essas diferen�as,

por exemplo, envolvem os reformas de Gimnosat�lite ou Gimnosurocurodilos entre e, ao mesmo tempo, com a distribui��o natural da ordem, n�o estando assim relacionadas.

Casos de discrimina��o repercutem sob holofotes esportivos.

Posicionamentos de entidades e puni��es ajudam a romper silenciamento sobre racismo, LGBTfobia, machismo e outras formas de preconceitos

No esporte, casos de racismo, machismo, LGBTfobia e outras discrimina��es ganham holofotes e repercutem para al�m dos campos e quadras.

O movimento abre espa�o para discuss�es sobre preconceitos, segundo avalia Marcelo Carvalho, diretor do Observat�rio da Discrimina��o Racial no Futebol.

"� essa quebra de silenciamento.

A partir do momento que mais jogadores come�am a expor seus pensamentos, temos uma sociedade cada vez mais atenta", comenta.

No entanto, falta ainda apoio de entidades esportivas, federa��es e clubes para que atletas se sintam amparados ao se posicionarem publicamente.

Em 2020, estrelas de diversas modalidades esportivas, como ex-jogador Michael Jordan, hexacampe�o da NBA - liga de basquete profissional dos Estados Unidos - e as tenistas Serena Williams e Coco Gauff, al�m de Lewis Hamilton, piloto brit�nico heptacampe�o na F�rmula 1, engajaram-se na luta antirracista.

Vozes do esportes contribuem para desconstruir estere�tipos e conscientizar o p�blico.

Contudo, para Marcelo, a luta contra a discrimina��o passa pela iniciativa de confedera��es que comandam o esporte.

"No Brasil, n�o temos nenhuma campanha efetiva de combate ao racismo ou preconceito no esporte", alerta.

Olimp�adas de T�quio: esporte traz ao debate sexismo, representatividade e g�nero

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Rebeca Andrade e o "Baile de Favela"

A ginasta Rebeca Andrade, 22 anos, foi a primeira atleta na gin�stica art�stica feminina brasileira a ser medalhista ol�mpica, com a prata no individual geral.

Ao som do funk "Baile de Favela", a jovem fez hist�ria e levou a cultura musical brasileira para T�quio.

"Essa medalha n�o � s� minha, � de todo mundo", disse ap�s a conquista.Era s� o come�o.

Rebeca foi ouro no salto e se consagrou como a primeira mulher do Pa�s a subir dois p�dios na mesma edi��o dos Jogos.

Vinda da periferia de S�o Paulo e como mulher negra em uma modalidade historicamente branca e repleta de casos de racismo, Rebeca foi s�mbolo de representatividade nas Olimp�adas.

Alem�s contra sexualiza��o nos uniformes

As atletas femininas h� muito reclamam de regras sexistas e duplicidade de padr�es, em compara��o com seus colegas de modalidades masculinas.

Em T�quio, as ginastas alem�s tomaram posi��o contra a sexualiza��o de seu esporte ao se apresentarem nos chamados unitards, roupas de corpo inteiro que elas haviam usado pela primeira vez em competi��es em abril.

Na �poca, uma das ginastas, Elisabeth Seitz, disse � DW que gostaria que cada atleta do sexo feminino "tivesse a oportunidade de decidir sozinha o que quer vestir".

Em 2017, no Brasil, a equipe de handebol de areia CopaBeach/Cepraea, do Rio de Janeiro, foi amea�ada de perder uma partida por W.O.

, porque as atletas se recusaram a jogar de biqu�ni, colocando um shorts por baixo.

Olimp�ada mais LGBTQI+

Levantamento do site OutSports mostra que pelo menos 185 dos mais de 11 mil atletas de T�quio-2020 s�o LGBTQIA+ assumidos publicamente.

O n�mero � mais do que o dobro de Londres-2012 e Rio-2016, somados.

S�o 18 brasileiros assumidos: Marta, Andressa Alves, B�rbara, Formiga, Let�cia, Aline Reis e Debinha (futebol); Izabela da Silva (lan�amento de disco), Babi Arenhart (handebol), Isadora Cerullo e Marina Fioravanti (r�gbi), Silvana Lima (surfe), Ana Marcela Cunha (maratona aqu�tica), Carol, Carol Gattaz e Douglas Souza (v�lei); Ana Patr�cia (v�lei de praia); Caroline Kumahara (t�nis de mesa).

Atletas trans fazem hist�ria

A neozelandesa Laurel Hubbard, 43 anos, foi a primeira atleta transg�nero a competir em uma Olimp�ada.

Hubbard fez a transi��o de g�nero h� oito anos e pode participar dos Jogos no levantamento de peso gra�as a um consenso de 2015 do Comit� Ol�mpico Internacional (COI) que permitiu que atletas transg�nero competissem em eventos femininos.

"Quero agradecer particularmente ao COI, pois acho que � muito afirmativo seu compromisso com os princ�pios do olimpismo e a demonstra��o de que o esporte � algo para todas as pessoas, que � inclusivo e � acess�vel", disse a atleta.

Ainda em T�quio, a jogadora de futebol da sele��o canadense, Quinn, 25 anos, se tornou a primeira atleta abertamente transg�nero e n�o bin�ria a ganhar uma medalha ol�mpica, ap�s o Canad� vencer a Su�cia nos p�naltis.

Quinn estreou em 2014 e conquistou a medalha de bronze nos Jogos do Rio 2016.

Declarou-se transg�nero no ano passado.

"Quero que minha hist�ria seja contada, porque, quando temos muita visibilidade trans, � a� que come�amos a fazer um movimento e come�amos a fazer progresso na sociedade", afirmou.

Fontes: Ag�ncia DW, Ag�ncia Brasil e Gazeta Esportiva

Como combater pr�ticas preconceituosas por meio do esporte?1.

Entidades como a Confedera��o Brasileira de Futebol (CBF), clubes e federa��es devem divulgar e condenar publicamente os casos de discrimina��o/preconceitos, incentivando seus atletas e torcidas a fazerem o mesmo.

Tamb�m podem apoiar coletivos de torcedores que organizam manifesta��es;2.

Escolas, Governo e clubes devem desenvolver a��es e campanhas informativas e educativas que visem conscientizar sobre discrimina��o, ressaltando a contribui��o cultural e social do futebol/esporte na forma��o da sociedade brasileira e valorizando a participa��o das mulheres, negros, pessoas LGBTQIA+ e outras minorias no desenvolvimento dos esportes;3.

Entidades esportivas devem enfatizar a forma��o humana no esporte, pensando em forma��es sobre desconstru��o de estere�tipos e preconceitos para o p�blico interno e externo;4.

Organizadores de competi��es e campeonatos devem garantir a premia��o igualit�ria nas mais diversas categorias esportivas.

Fontes: Ot�vio Balzano (UFC), Marcelo Carvalho (Observat�rio da Discrimina��o Racial no Futebol) e Tayane Sales, ativista social pelo surfe feminino e presidente da Diversidade do Instituto Brasileiro de Direito de Fam�lia (IBDFAM/CE).

A��es no Cear� para inclus�o e diversidade no esporte

"Caravana de Todxs": projeto vai realizar 30 a��es com a dura��o de um dia em institui��es escolares da rede p�blica por meio de palestras, material informativo e apresenta��es teatrais, levando o debate e conscientizando a Juventude sobre temas como diversidade, viol�ncia contra a jovem mulher e bullying.

Os eventos est�o sendo estruturados a partir dos protocolos sanit�rios da pandemia de Covid-19.

1� Webinar LGBT das Juventudes: organizado em junho, como celebra��o ao m�s da diversidade, o evento virtual abordou a luta da comunidade no Cear�, sobretudo frente ao cen�rio de pandemia.

Os convidados discutiram temas como pandemia/epidemia de direitos; educa��o, trabalho e renda; sa�de, bem-estar e combate �s viol�ncias.

Programa Cear� Atleta: concess�o de bolsa esporte para atletas com defici�ncia atrav�s e concess�o de passagens a�reas para os paratletas participarem de competi��es nacionais e internacionais.

Outros projetos: a Sejuv desenvolve competi��es esportivas espec�ficas com as minorias, como Jogos dos Povos Ind�genas do Cear�, Jogos da Diversidade, Jogos Paral�mpicos do Cear�, a inclus�o das Paralimp�adas Escolares nos Jogos Escolares do Cear�, bem como a garantia da participa��o da Delega��o paral�mpica Cearense na competi��o nacional.

Fonte: Secretaria do Esporte e Juventude (Sejuv)

Como o esporte pode contribuir para uma sociedade mais justa?

"O esporte � inserido na sociedade na perspectiva de utilizar ferramentas para promo��o da equidade de g�nero e preven��o de viol�ncias contra crian�as e adolescentes.

Juntamente com o acompanhamento pedag�gico, o esporte contribui para o fortalecimento do potencial de desenvolvimento das crian�as e adolescentes, favorece h�bitos de vida saud�vel, estimula o protagonismo das/os adolescentes, reduz a vulnerabilidades e iniquidades baseadas em g�nero e estimula rela��es respeitosas e igualit�rias entre homens e mulheres, meninos e meninas, pais/m�es/respons�veis e suas filhas e filhos".

- Rog�rio Pinheiro, secret�rio do Esporte e Juventude do Cear�.

Atletas falam sobre representatividade no esporte

Brasil � destaque nas paralimp�adas

Nos Jogos Paral�mpicos de T�quio, o Brasil teve casa de aposta 20bet melhor campanha em paralimp�adas.

Os atletas brasileiros alcan�aram 72 medalhas.

O Brasil ainda teve recorde de ouros, com 22 medalhas, superando as 21 dos jogos de Londres 2012, al�m de 20 pratas e 30 bronzes.

Encerrando os jogos na s�tima coloca��o do ranking mundial, o Pa�s alcan�ou a casa de aposta 20bet 100� medalha de ouro na hist�ria dos Jogos Paral�mpicos.

Do total de medalhas conquistadas, 68 foram de integrantes do Bolsa Atleta, programa de patroc�nio individual do Governo Federal.

Casos de discrimina��o crescem no esporte no Brasil

O que diz a Federa��o Internacional de Futebol (Fifa) sobre discrimina��o A Fifa reconhece a casa de aposta 20bet responsabilidade nos esfor�os para acabar com todas as formas de preconceito no futebol, como descrito no Artigo 4 do seu estatuto.

"A discrimina��o de qualquer tipo contra um pa�s, uma pessoa ou grupos de pessoas por causa da ra�a, cor da pele, etnia, origem social, g�nero, l�ngua, religi�o, opini�o pol�tica ou qualquer outra opini�o, sa�de, local de nascimento ou qualquer estatuto, orienta��o sexual ou qualquer outra raz�o � estritamente proibida e pass�vel de puni��o por suspens�o ou expuls�o.

" Protestos contra racismo marcaram esporte em 2020 O movimento BlackLivesMatter (Vidas Negras Importam, em portugu�s), eclodiu em uma onda de protestos nos Estados Unidos, ap�s assassinato do norte-americano negro George Floyd, asfixiado at� a morte por um policial branco, em Minnesota.

As imagens repercutiram no mundo e protestos antirracistas tamb�m ocorreram no esporte.

Jogadores da NBA boicotam partidas

Em uma atitude in�dita na hist�ria da NBA, a equipe do Milwaukee Bucks n�o entrou em quadra no dia 26 de agosto em protesto contra o racismo e a viol�ncia policial.

O epis�dio ocorreu tr�s dias ap�s o norte-americano negro Jacob Blake, de 29 anos, ser baleado por policiais com quatro tiros nas costas, em Wisconsin.

Diante da atitude do Bucks, a NBA suspendeu as tr�s partidas programadas para aquela noite.

Naomi Osaka desiste de semifinal

Ap�s o protesto na NBA, a japonesa Naomi Osaka desistiu de disputar a semifinal do WTA de Cincinnati (Estados Unidos).

Em post no Twitter, no dia 27 de agosto, a terceira melhor tenista do mundo justificou o boicote: "Antes de ser uma atleta, sou uma mulher negra".

Horas mais tarde, os organizadores do torneio desmarcaram as partidas agendadas para aquela quinta-feira em solidariedade � luta contra a desigualdade racial e injusti�a social.

Neymar acusa jogador de racismo

O atacante brasileiro Neymar, camisa 10 do Paris Saint-Germain (PSG), n�o se calou ao vivenciar uma situa��o de racismo em campo.

Em setembro, durante uma partida do PSG contra o Olympique de Marseille, pelo Campeonato Franc�s, o brasileiro acusou o zagueiro �lvaro Gonz�lez de inj�ria racial.

No decorrer do jogo, Neymar chegou a falar com o quarto �rbitro, pedindo "Racismo n�o".

O camisa 10 acabou sendo expulso de campo, ao desferir um tapa na cabe�a de Gonz�lez, defensor do Olympique.

Ap�s a partida, Neymar revelou nas redes sociais ter sido chamado de "macaco filho da p.

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" pelo zagueiro.

Lewis Hamilton protesta na F1

Lewis Hamilton, sete vezes campe�o mundial de F�rmula 1, vestiu uma camiseta preta em uma prova da categoria automobil�stica com a mensagem "prendam os policiais que mataram Breonna Taylor".

Param�dica negra de 26 anos, Breonna foi assassinada em seu apartamento em Louisville (EUA).

Policiais brancos invadiram o local atirando em mar�o, sendo que dois n�o foram processados pela morte dela, pois o uso da for�a foi justificado, enquanto um terceiro foi indiciado.

"A pol�cia continua escapando com assassinatos todos os dias e isso precisa parar! Ela era inocente.

D�i saber que algu�m foi morto e ningu�m foi responsabilizado", declarou ainda o piloto no Instagram.

Fonte: Ag�ncia Brasil

OPINI�O | Quando o esporte cava a trincheira de batalha para minoriasAPOSTA DO ENEM

O tema dessa inforreportagem foi escolhido por professores que comp�em a banca o concurso "Reda��o Enem: chego junto, chego a 1.

000", uma realiza��o da Funda��o Dem�crito Rocha (FDR).

A partir deste tema, estudantes da 3� s�rie do Ensino M�dio e da Educa��o de Jovens e Adultos (EJA) da rede de escolas p�blicas do estado do Cear� s�o convidados a escrever uma reda��o nos moldes do exame.

Na pr�xima ter�a-feira, o pr�ximo e �ltimo tema ser�: A banaliza��o do Holocausto nos dias atuais e os efeitos na sociedade moderna.

Sobre o assunto O POVO estreia inforreportagens com temas para reda��o do Enem 2021 na ter�a-feira, 24

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